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Os mistérios e segredos dos gémeos - Expresso

Partilham o mesmo ADN. têm gestos e feições quase iguais. "Eu e o outro", eis o dilema de ser gémeo. Viver em complementaridade como é? Seis histórias em discurso direto
por: Ana Soromenho (www.expresso.pt)

Todos temos um património genético único. Todos menos os gémeos verdadeiros, aqueles que são como uma gota de água, por partilharem o mesmo ADN. Diabolizados ou endeusados ao longo dos tempos, a similitude de dois seres humanos sempre intrigou o resto dos mortais.

"Quando eu vivia no Gabão, chamavam-me 'la maman des jumeaux'", conta-nos Paula Pimentel - mãe de Gastão e António, os adolescentes da nossa história -, explicando que, naquele país, uma mulher que gera dois filhos em simultâneo é considerada a mãe de todos os gémeos do mundo.

A gemealidade tem uma carga mágica tão grande que em certos países de África, até à primeira metade do século XX, o nascimento de gémeos era considerado um acontecimento diabólico e à nascença sacrificava-se o mais fraco.


Para Paula, que tem quatro filhos, a educação dos gémeos foi um processo consciente no sentido de contrariar a tendência de se poderem transformar na dupla Dupont&Dupond. "desde o início é fundamental saber distinguir as personalidades, e isso não é nada óbvio", diz, exemplificando: "O Martim, que nasceu a seguir, quando se zangava dizia: 'Os Antónios bateram-me!' Esta é uma boa metáfora do que é ter na família filhos fisicamente quase iguais".

Nos álbuns das fotografias de infância dos gémeos, nem eles nem os outros sabem distinguir quem é quem. Eis outra imagem que nos pode dar a dimensão do que poderá ser iniciar a vida em par.



Quando nasceram Helena e Anunciação - irmãs muito loiras e esguias que atravessaram meio século como duas figuras ao espelho - o estudo da psicologia e da pedagogia ainda dava os primeiros passos e o cuidado específico com a educação dos gémeos não era tido em conta. Nelas, as semelhanças foram alimentadas em detrimento das diferenças. Ainda hoje formam um núcleo tão cerrado que sentem nunca ter cortado o cordão umbilical.


Miguel e Madalena, "irmãos de útero", como dizem a brincar, são gémeos bivitelinos, formados a partir de dois óvulos. Olhando-os, vemos apenas dois irmãos com as suas diferenças físicas, a começar pelo sexo. No entanto, também eles cresceram como um núcleo uno e tiveram de aprender a libertar-se das amarras invisíveis da sua imensa complementaridade. Nas suas vidas de adultos, independentes e separados, nunca perderão a inexplicável sensação de estarem sempre em companhia.


Verdadeiros ou falsos, os gémeos continuam a ser um mistério. A circunstância natural da sua gestação ainda não é totalmente explicada pela ciência. Durante o século XX, inúmeros estudos sobre o tema alimentaram discussões apaixonadas sobre a natureza genética e psicológica dos gémeos e a ocorrência deste nascimento é celebrada em vários pontos do planeta, onde milhares de pares se juntam anualmente para falarem sobre a experiência desta cumplicidade

intrigante.Gastão e António Pimentel Guerreiro, Madalena e Miguel Wallenstein, Helena Pilar e Anunciação Ricardo. Seis histórias singulares, contadas na primeira pessoa.


Gastão e António - 16 anos



Gastão e António têm 16 anos

Gastão: Veem-nos como um núcleo. Na escola temos amigos diferentes, mas se estou com os amigos do meu irmão esperam que tenha o comportamento dele. Dizem como tenho de falar e percebo que estão a tentar que eu seja como ele. Estou sempre a explicar que temos o mesmo ADN, mas não a mesma personalidade.


António: Quando olho para o meu irmão não vejo a semelhança. Reconheço que temos traços muito parecidos, a mesma estrutura óssea, os mesmos pés... Às vezes consigo decifrar que é uma imagem muito parecida com aquela que me olha ao espelho. Talvez os gémeos tenham uma forma de ver o mundo idêntica. É como se uma parte de mim fosse o meu irmão. É um elo superior. Conheço exatamente quem ele é desde que nasci.


Gastão: Supostamente antes de nascermos já comunicávamos. Quando os gémeos são bebés desenvolvem uma linguagem própria que só eles entendem. Fazíamos isso e os nossos pais tiveram de contrariar para que não se desenvolvesse. A primeira vez que fomos separados foi na primária. A minha mãe queria evitar que nos isolássemos. Foi muito estranho. Imagine isto: entrei numa sala, não conhecia ninguém e sabia que o meu irmão estava lá em cima. Ao princípio os outros miúdos gozavam connosco, chamavam-nos clones, meio cérebro. "Tu és a sombra", diziam-me. Como se ele fosse a pessoa e eu a sombra.


António: Batiam-nos porque éramos diferentes e tinham inveja da nossa cumplicidade.


Gastão: Já aconteceu gostarmos da mesma rapariga. Preferia não falar muito nesse assunto, digamos que ficámos num impasse. Discutimos, depois conversámos e decidimos que ninguém avançava. Nunca na minha vida pensaria em algo que pudesse estragar a relação com o meu irmão.


António: Os assuntos sobre gémeos interessam-nos. Vimos um documentário onde cientistas diziam que é a raça do futuro. Provavelmente porque a ligação entre eles ainda é desconhecida. Por exemplo, se um se magoa o outro sente. Já senti isso. Às vezes o Gastão sai da escola, eu estou na sala e sei que ele saiu do liceu. Na hora de ir para casa não preciso de o procurar. Como se já fosse uma coisa do meu conhecimento sem ninguém ter de me explicar.


Gastão: Esses pressentimentos são estranhos. Parecem não fazer muito sentido porque partem de uma ligação diferente. Como se comunicássemos por ondas cerebrais. Ou como se cada um tivesse um telemóvel sempre ligado ao outro e de repente aparecesse uma chamada mas do outro lado ninguém falava. Como se fosse um alerta.


António: Até agora estivemos sempre juntos e ainda não me sinto autónomo. Quando formos para a universidade isso vai acontecer. Será muito duro. É um lado de mim que fica para trás.




Madalena e Miguel - 45 anos






Madalena e Miguel complementam-se

Madalena: A minha memória mais antiga é uma voz de bebé à hora da sesta a chamar o meu nome. Apesar de sermos um rapaz e uma rapariga, para todos nós éramos 'os gémeos'. Crescemos como se fôssemos uma entidade única e a relação que constróis contigo e com o mundo faz-se nesta complementaridade. E um dia a rutura acontece. E temos de decidir quem somos.


Miguel: Até à adolescência não conseguia viver sem ela. Como não me interessava nada pela escola, com 15 anos fui para um colégio interno. Nunca me senti tão só. Era um grande vazio. A ausência da minha irmã doía-me, como se me faltasse uma mão e um coração.


Madalena: A nossa separação foi feita à faca. Nessa fase fiquei desestruturada. Perdi a minha segurança, fiquei mais tímida, mais reservada. Tudo me fazia falta: os movimentos das rotinas diárias; as conversas; a presença constante ao meu lado. É uma coisa orgânica. Até ali não sabia quem era sozinha. Tive de aprender a minha relação individual com o mundo. Quando se leva esse estaladão, temos de reagir e ir à procura. Só por volta dos 17 anos comecei a experimentar existir sem ser dois. Quando comecei a estudar música descobri o universo. E devagarinho fui apreendendo o meu mundo.


Miguel: Os meus pais preocupavam-se. Sentiam que aquilo era impenetrável. Achavam que a proteção dela era nefasta para mim. Eu era muito reservado e tímido. Ainda hoje sou silencioso.


Madalena: O meu pai ocupava muito espaço. Era um gigante. Tinha uma cabeça a mil, um sarcasmo enorme e uma alegria incrível. O Miguel assustava-se. Lá em casa passávamos muitas horas à mesa, ele gostava de ouvir, mas não participava. As pessoas perguntavam: "Miguel diz lá", ele não respondia e então respondia eu. Falava pelos dois.



Miguel: Éramos complementares. Para mim não havia feminino. A Madalena era uma menina, claro, mas eu não sentia a diferença. Ela era a outra parte.


Madalena: Esse é o segredo de sexos diferentes. Aquela coisa do 'casalinho'. Ele protegia-me, eu tomava conta. Logo à partida, existe uma série de questões e de códigos inerentes às relações feminino/masculino que já lá estão intuitivamente. Quando casei, com 24 anos, foi complicado. Fiquei presa nessa procura da complementaridade e tive de fazer um trabalho enorme para me livrar dessa referência. Só mais tarde tive consciência de que tinha um padrão da relação amorosa no sentido da cumplicidade perfeita, porque a relação de gémeos é mais incondicional do que tudo o resto. Hoje já não partilhamos tudo, mas continuamos a ter uma intimidade irrepetível. É uma experiência relacional extraordinária, de um enorme amor. Sei isto: ele é a pessoa que existe mais próxima de mim. Há esta coisa de essência, que é aquilo que somos no fundo de nós, não é mutável e é a massa de que somos feitos. Conheço-o assim.


Miguel: Vivo nos Açores, posso passar tempos sem a ver, mas o sentimento de companhia existe sempre. Isso é incrível.


Madalena: Costumo dizer que nós viemos lá do mundo das abóboras e iremos para o mundo das flores. O que é que isto quer dizer? É um plano diferente. Como se antes de o seres já o eras. Cheguei em companhia, sei que vou partir em companhia. Como se houvesse um retorno. Não sou espiritual. Mas na relação dos gémeos há qualquer coisa que é garantido para a eternidade.




Helena e Anunciação - 60 anos





Helena e Anunciação fazem quase tudo juntas

Helena:
Na cara dela consigo ver o meu envelhecimento. Às vezes olhamos uma para a outra e ela diz-me: "Tens aí uma ruga que não tinhas". Respondo: "Pois ficas a saber que estás com uma igualzinha". Agora as pessoas voltaram a reparar muito nas gémeas. Não é comum ver duas mulheres tão iguais nesta idade. De manhã, quando nos encontramos no ginásio, a primeira coisa que dizemos é: "Dormiste bem?" Trabalhamos na mesma empresa, almoçamos juntas, temos uma casa de fim de semana ao lado uma da outra. Se ela não vai eu também não consigo ir.


Anunciação: Os nossos filhos chamam-nos 'as mães'. "Perguntaste às mães? Olha que elas..." É assim. Somos uma ideia de conjunto. A Lena tem um filho e eu dois. Os três são das duas. Quando estava grávida a minha mãe disse: "Vais ter gémeos". Respondi: "Nem me digas uma coisa dessas!". Eram. Quando os meus filhos estavam para nascer perguntei onze vezes ao médico se tinha a certeza que eram da mesma placenta.


Helena: Não os vestia de igual, nunca ficaram na mesma turma, tinham amigos diferentes. Ela não queria que passassem pela nossa experiência. Era muito importante que tivessem autonomia. Em pequenas já éramos tão agarradas que andávamos num colégio de freiras e quando a São teve de repetir a segunda classe, chorei tanto que a minha mãe foi à escola pedir para eu também repetir o ano. Naquela altura não se pensava nestas coisas.


Anunciação: Agimos como se fôssemos siamesas. Sofro as minhas dores e as dela. Sofro por saber que ela vai sofrer com o meu sofrimento. É tudo a dobrar. Como se vivêssemos duas vidas. É estranho e muito duro. Quase patológico. Há poucos anos fui procurar um psicólogo. Queria aprender a separar-me. Disse-me que a nossa relação tinha que ver com a genética e que conseguia ajudar-me a compreender esta ligação.


Helena: Durante muitos anos trabalhei com cobalto em radioterapia e cruzava-me com a vida e com a morte. A minha irmã preocupava-se por eu viver nesse ambiente. Ela trabalhava com estética, era uma maquilhadora fantástica, e não descansou enquanto não me trouxe para trabalhar com ela. Hoje temos uma empresa que está em nome dos nossos filhos. Quando casei, com 26 anos, a São continuava a viver com o marido em casa da nossa mãe. Não aguentava de saudades. Todas as noites acordava a chorar. O meu marido pensava que eu não aceitava o casamento. Explicava-lhe que aceitava o casamento, mas não aguentava a separação da minha irmã. Passado dois meses fomos para o pé dela. Só mais tarde tive a minha casa.


Anunciação: Nestes 60 anos, se somarmos os dias todos em que estivemos separadas não serão mais de 15. Com o tempo os nossos maridos aprenderam a lidar com isto tudo. Sabem que não poderia ser de outra maneira. São homens fantásticos. Se não fossem como aceitariam uma coisa destas?


Helena: Ao longo da vida sempre foi muito difícil fazermos amigos porque são sempre os outros a ceder. Duas pessoas agarradas pela mesma vontade têm muita força. Nunca pensei como seria se tivesse nascido única. Talvez tivesse sido mais feliz. Gostava de ter a minha irmã mas sem ser gémea.


Anunciação: Com a idade a consciência desta condição tem vindo a agravar-se. Pensamos mais na morte. A dada altura tentei ter uma vida espiritual e encontrar um caminho. Sei que se a Lena morrer eu não consigo respirar e o mesmo se passará com ela.


Anunciação (e Helena subscreve): Não tem piada esta história, pois não? Acha que a ajudámos, que vai conseguir fazer alguma coisa com isto?

Mulher egípcia deu à luz seis gémeos - RTP Noticias, Vídeo

Mulher egípcia deu à luz seis gémeos - RTP Noticias, Vídeo

Uma mulher egípcia deu à luz seis gémeos, num hospital no Cairo. A mãe e todos os bebés estão bem, nesta altura. A mulher já tinha uma filha de seis anos e não fez qualquer tratamento de fertilidade, o que torna o caso bastante raro. Agora fica com uma casa cheia, com mais quatro meninas e dois meninos.

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11 pares de gémeos na mesma Universidade

Revista Sábado - edição de 1 a 7 de Julho - artigo sobre 11 pares de gémeos que estudam no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa. Cliquem na imagem para ampliar.

Mãe Americana dá à luz gémeos com mais de 4 quilos



Bebês nasceram com 4,6 kg e 4,4 kg em maternidade de Cincinnati.
Eles são o sexto e sétimo filhos do casal.

A mãe Tamara Kankowski segura os bebês que,
juntos, pesam 9 quilos (Foto: Reprodução / CNN)
Uma mulher de Cincinnati, nos Estados Unidos, deu à luz recentemente filhos gêmeos que, juntos, pesam quase 9 quilos, informou o site da afiliada da rede CNN.

“Eles parecem mais e mais parecidos cada vez que olhamos para eles”, disse Tamara Kankowski. Ainda é cedo para dizer se os bebes são gêmeos idênticos. Testes mais completos vão ficar prontos nas próximos semanas. Mas diferenciar os dois filhos fica cada vez mais difícil para a família.

Lucas Benjamin nasceu com 4 quilos e 600 gramas. Já o irmão, Dilon Matthew, pesava 4 quilos e 400 gramas. Lucas nasceu um minuto antes do seu irmão, e também é um pouco maior do que ele.

“Lucas é muito relaxado e não faz muito barulho. Dillon é muito activo, está sempre acordado e quer atenção”, disse Tamara.

A dupla de 9 quilos, os maiores gêmeos que já nasceram na maternidade Bethesda North, foram um choque para os pais.

“Foi um pouco chocante. Nós não estávamos esperando gemeos, mas Deus nos abençou com eles. Eu sempre tive bebes grandes, mas com gemeos eu pensei que seriam menores. E 36 semanas depois, quando vimos que eles não paravam de crescer, percebemos que teríamos super bebes novamente”, diz a mãe.

Os dois irmãos são os filhos número seis e sete do casal.

fonte: http://destaknews.blogspot.com/2010/07/mae-americana-da-luz-gemeos-que-somam-9.html

Amanhã no Expresso!

Não percam, amanhã na revista UNICA do Jornal Expresso "A misteriosa vida dos gémeos verdadeiros".

Aniversário das 5 filhotas da Sara

A Sara é uma fantástica Mãe do nosso Grupo de Gémeos... que tinha uma filhota com 4 anos, quando nasceu o seu "quarteto".
Reportagem da RTP com o 1º aniversário das quadrigémeas e os 5 anos da sua "filha crescida" Miriam! Obrigada Sara!



a reportagem aqui

Casal trata infertilidade e tem seis gémeos

Um casal norte-americano está na boca do mundo por ter visto nascer seis bebés de uma só vez, resultado de um tratamento de fertilidade. Um caso raro de sucesso, uma vez que os riscos de uma gravidez nestas condições são muito elevados. Portugal, em 2002, viveu um caso semelhante, com uma mulher madeirense. No entanto, o final não foi feliz, uma vez que os seis embriões não sobreviveram.


Jenny e Bryan, casados desde 2004, cedo procuraram aumentar a família. Após duas tentativas falhadas, nas quais Jenny Masche abortou, o casal suspeitou tratar-se de alguma anomalia. No entanto, depois de exames exaustivos, os médicos concluíram que tudo estava bem. Mesmo assim, Jenny e Bryan, respectivamente com 32 e 29 anos, optaram por fazer um tratamento de fertilidade que, através da injecção na mulher de uma substância à base de folitropina beta, estimula a produção de óvulos. “Os médicos disseram que teríamos de repetir estas injecções umas cinco ou seis vezes, mas optámos por fazer apenas uma”, afirmou a mãe, que já recuperou a forma física depois “de uma barriga gigantesca durante a gravidez”.

João Vicente Pinto, médico obstetra e director da Maternidade Alfredo da Costa durante 35 anos, explicou ao CM que “uma gravidez com seis fetos representa sempre um risco enorme”. “Em Inglaterra, como em outros países, os médicos raramente permitem estas situações, fazendo-se uma selecção dos embriões, para que seja viável a sobrevivência de alguns”, acrescentou.
Esta foi uma possibilidade colocada aos pais que, no entanto, recusaram, dizendo não serem “capazes de escolher uns sobre outros”.
“É um drama, mas a verdade é que, se não for assim, a probabilidade de sobrevivência é muito menor”, referiu o médico, dando conta do caso de uma mulher madeirense: “Ainda estava na Maternidade Alfredo da Costa quando nos foi encaminhada uma mulher madeirense com seis fetos. Curiosamente também resultou de um tratamento de fertilidade. Neste caso, no entanto, nenhum deles vingou.”
Questionado sobre a frequência com que estas situações acontecem, José Vicente Pinto esclareceu que as hipóteses de sucesso são ínfimas. “São casos muito raros. Em Portugal, durante o boom da fertilização in vitro, acontecia existirem mulheres com gémeos ou trigémeos. Com mais de quatro, as possibilidades de sobrevivência são muito reduzidas”, afirma o médico, referindo, porém, que “já se consegue salvar embriões com apenas 28 semanas”.

UM CASO EM CADA 96 MILHÕES
Uma gravidez com estas características, onde existem seis embriões, é rara. A estatística diz que só acontece uma vez em cada 96 milhões de gravidezes. No entanto, a natureza encarrega-se de contrariar a estatística.
Em 2004, uma mulher de 29 anos deu à luz seis crianças na Pensilvânia, nos Estados Unidos. O bebé mais robusto pesava menos de 1,5 quilos, enquanto o mais leve não ia além das 800 gramas. No mesmo ano, Amy Van Houten, do Michigan, também nos EUA, trouxe ao mundo seis crianças. O peso oscilava entre as 300 e as 500 gramas.
Em Portugal, o caso mais mediático aconteceu em 2003. Fangueiro, então futebolista do V. Guimarães, foi pai de quatro gémeos

in cmjornal